Quatro novos contos, nenhum excluído

23 setembro 2005

Enquanto preparamos o bunker, fechamos as persianas e pomos contraplacado nas janelas para nos defendermos do furacão de contos que contamos receber na última semana do prazo (isto mete portugueses, e já se sabe como são os portugueses), continuam paulatinamente a chegar-nos mais contribuições. Esta semana foram quatro e, pela primeira vez desde que nos começaram a chegar contos em número razoável todas as semanas, nenhum foi de ficção científica.

Os totais de submissões estão agora em 46 trabalhos de 27 autores, totalizando mais de 810 páginas e quase 260 mil palavras. Destes, 8 foram já excluídos. Há ainda 8 trabalhos que um dos editores pretende excluir, mais 7 que um dos editores considera comparativamente menos bons e 23 que ou ainda não foram lidos por nenhum de nós ou então se mantém no topo das nossas preferências (de um de nós ou de ambos). Entre estes, no entanto, há vários trabalhos do mesmo autor e acabaremos quase de certeza por optar por um deles, de modo que os trabalhos melhor posicionados acabam por ser menos que aqueles 23. Por outro lado, ainda há a hipótese de que o outro editor discorde da apreciação menos boa de alguns dos restantes 15 trabalhos, de modo que as coisas se mantém em geral pouco definidas.

Quanto a géneros, sem nenhuma exclusão na semana os números apenas subiram:

- Ficção científica: 20 (19)
- Terror/Horror: 10 (8)
- Fantasia: 7 (5)
- Fantástico: 3 (3)
- História alternativa: 2 (1)
- Mainstream: 2 (1)
- Surrealismo: 2 (1)

Quanto a nacionalidades, talvez por estarem à espera da última hora do último dia, bem à portuguesa, talvez por outra razão qualquer, o certo é que os portugueses estão a ficar para trás: temos agora 26 trabalhos brasileiros contra 20 portugueses, 455 páginas brasileiras contra 360 portuguesas.

E é tudo por agora. Resta-nos fechar bem as persianas e calafetar as portas para a inundação da semana que vem. Mas se não faltar a energia ainda vos daremos mais notícias até lá.

E lembrem-se: até notícias em contrário, o prazo termina à meia-noite da próxima sexta-feira, hora de Lisboa. Nota especial para os brasileiros e ilhéus: é hora de Lisboa, isto é, umas horitas mais cedo que as vossas.

2 comentários:

Anónimo disse...

Só uma questão. Se existe um numero de textos não lidos como é que identificam o género a que pertence?

Jorge Candeias disse...

Depende. Por vezes são os próprios autores que nos informam desse detalhe, noutras uma vista de olhos muito em diagonal chega para o revelar. E os casos em que há dúvidas são lidos por um de nós, especialmente se nos aproximamos de uma sexta-feira.